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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Tratado de Magnetoterapia e acupuntura Princípios, usos e aplicações práticas e ralações interdisciplinares. (Fundação Latino-americana de Terapias Naturais) Riomba 118 Piso 5º- 1025- C.A de Buenos Aires- Argentina. Tradução: Lilian Ghisso Aristimunho

MAGNETOTERAPIA
Também chamado biomagnetismo.
A magnetoterapia é a terapia que utiliza as propriedades curativas dos imãs no tratamento de dores e doenças.
O que é a magnetoterapia?
A magnetoterapia se define como a arte e ciência do tratamento de lesões e incômodos diante da aplicação de campos magnéticos.
A aplicação de compôs magnéticos ou correntes eletromagnéticas para o tratamento terapêutico das enfermidades tem chamado a atenção da humanidade a aproximadamente mil anos. Os imãs no tem o objetivo de substituir o tratamento medico especifico para patologias físicas. Diante de qualquer dúvida consulte um médico.
Os resultados mais fáceis de observar na magnetoterapia são quando desaparece uma dor muscular ou uma dor de cabeça poucos minutos depois da utilização de um imã. Da mesma maneira, os resultados mais surpreendentes se apresentam quando rapidamente soldam as fraturas em mulheres de idade avançada ou quando desaparecem as contusões produzidas por uma batida, entre outras melhoras.
A magnetoterapia ou Terapia com os campos magnéticos é, definida de forma simples, o tratamento mediante ao uso de campos magnéticos. Esses campos magnéticos podem ser produzidos por imãs permanentes ou eletroímãs, os quais podem ter um campo magnético variável. O termo magneto e imãs são usados de forma indistinta.
Trata-se de um tratamento de transtorno mediante a aplicação de campos magnéticos.
É especialmente útil em tratamentos contra a dor muscular e para a remissão de processos inflamatórios.
A magnetoterapia é a utilização de campos magnéticos pulsantes com fins terapêuticos.
A origem da noção de magnetismo é muito antiga, remonta-se a mais de 3500 anos, em plena idade do ferro, no Antigo Egito, China e Índia. Então se descobriu que uma pedra especial, a magnetita ou imã natural, atraía as limalhas de ferro e inclusive se aderiam aos objetos desse metal.
O naturalista romano Plínio o velho (23-79 d.C) transmitiu a interpretação de Nicanor de Colofón (Século II a.C), segundo a qual, o nome de magnetita procedia de um certo pastor chamado Magnes que levou seu rebanho para pastar, observou a atração que o solo rico desse minerais exercia sobre as partes de ferro de suas botas e bastão. Ao remover a terra para encontrar a causa do fenômeno, descobriu uma pedra com a estranha propriedade de atrair o ferro.
Aristóteles escreve que o filósofo Tales de Mileto (624-548 a.C), um dos “sete sábios da Grécia” mencionou um mineral que tinha  a propriedade de atrair o ferro. Platão disse que Sócrates afirmava as propriedades dos anéis magnéticos. Também dizem que naquela época Cleópatra costumava usar uma tiara de imãs sobre a testa para conservar a beleza.
Séculos depois, no começo de Idade Média, a magnetita foi conhecida pelos alquimistas europeus, eles a chamaram “pedra imã” (em francês Pierre aimant) e como na antiguidade lhe atribuíram muitas propriedades curiosas, supunham que proporcionava vigor, alivio da dor, saúde e que retardava o processo de envelhecimento, entre outros.
Até depois dos estudos e observações de Galileu Galilei e sua afirmação experimental com a viagem de Fernando Magalhães, terminando por Juan Sebastian Elacano em 1522, não se admitiu que a terra fosse redonda, que girava no espaço e que, por tanto tivesse um eixo de rotação cujos extremos são os polos terrestres. Esta nova concepção da terra e dos processos científicos que se produziram nos quatro séculos seguintes, sobre tudo no campo da física, induziram os cientistas a considerá-la como um gigantesco imã com seus respectivos polos, magnéticos, no norte e no sul. Enquanto isso os estudos sobre as propriedades dos imãs continuavam e no século XVI, Philipus Aureolus Parecelso (1493- 1543) utilizou os imãs em processos inflamatórios em diversas partes do corpo humano.
O estudo experimental do magnetismo foi conhecido no mundo pela publicação em 1600 do livro “De Magnete” de Willian Gilbert, médico da rainha Isabel I. No livro descrevia o descobrimento experimental em que se embasava a declinação da agulha imantada, que tinha sido advertido por Hartmann em 1544 e estudada os detalhes por Roberto Norman (1590), marinheiro, construtor de bússolas e um dos primeiros cientistas que não pertencia a nobreza.
“De magnete” é por si um grande livro e uma exposição da nova atitude cientifica Gilberto não se limitou aos experimentos, começou a partir deles. A que surpreendeu a imaginação de sua época foi a de que os planetas se mantinham em sua orbita graças a virtude magnética da atração. Tratava-se da primeira aplicação plausível física e completamente desmistificada da ordem do céu. Ele facilitou a Newton sua argumentação contra os cientistas da mentalidade mecanicista que só podiam conceber a força como impulso de corpos materiais em contato.
O físico inglês Michael Faraday, no século XIX demonstrou o comportamento de um imã ao redor de uma corrente. Foi o fundador do biomagnetismo e da magnetoquímica. Confirmo que toda a matéria é magnética, ou seja, a matéria é atraída ou repelida por um campo magnético.
O médico alemão Frederik Franz Antón Mesmer (1734- 1815), afirmou que as propriedades do imã natural era um remédio para todas as doenças e acreditava que todos os seres animados eram dotados de uma força semelhante, o que ele chamou de magnetismo animal, capaz de curar os organismos onde era aplicada.
Essa teoria terapêutica se chamou “mesmerismo” em sua homenagem.
Mollet na França (1753), em seu livro “Essalsur Electrifico de Corps” tentou a primeira explicação objetiva dos efeitos biológicos da eletricidade.
Em 1785, Carlos Augustin Coulomb estabeleceu com grande precisão a lei que leva seu nome: “A atração ou a repulsão entre dois polos magnéticos com carga diferente ou igual, é inversamente proporcional ao quadrado da mesma distância que os separa.”.
Ampere e seu colaborador Dominique Arago (1786-1855) demonstraram que as agulhas de aço quando colocadas dentro de um fio circular que tenha corrente elétrica. Este foi o prelúdio, para que se construísse em 1825 o primeiro “eletromagneto”, Assim chamado por Willian Sturgeon (1783-1850).
Não obstante, se precisava da formação lógica e matemáticas de todos os experimentos anteriores, para alcançar um modelo cientifico, o que devido ao magistral trabalho de James Clerk Maxwell publicado em 1873, onde estabelecia o conceito “dos campos elétricos e magnéticos”.
A conhecida equação de Maxwell mostra que os campos elétricos magnéticos ao variar no tempo, geram ondas de energia que se propagam no entorno espacial com a velocidade da luz. Este conhecimento demonstrou que a luz é um fenômeno eletromagnético. Os trabalhos de Maxwell foram fonte de inspiração para muitos sábios nos anos que se seguiram: Röentgen, Curie, Rutherford, Plank e Einstein, entre outros.
“A terra é um gigantesco imã natural de aproximadamente 0,5 Graus, por onde, transmite energia magnética a todos os organismos viventes humanos, animais e vegetais. O desenvolvimento da vida está indissoluvelmente ligado as radiações magnéticas,para bem ou mal, é inevitável”.
R.W. Lente em 1850 publicou no “New York Journal of Medicine” três casos de relatos de consolidação de fraturas curadas com correntes elétricas. Usou um instrumento galvânico e enfatizou a necessidade de aplicar eletrodos em ambos os lados da fratura em contato ao redor do osso. Garrant em 1860 falou sobre o uso da corrente galvânica em pacientes com retardo de consolidação de fraturas e artrose.
Os japoneses Fukada e Yasuda, físico e ortopedista, em 1953 foram os primeiros ao demonstrar em coelhos, os efeitos peso elétricos do osso e colágeno, quando estes são submetidos a uma compreensão mecânica ou a uma corrente elétrica.
Em 1962, Basset, Becker, Shamos e outros confirmaram as propriedades peso magnéticos no osso vivo e concluíram que os potenciais são negativos na área da compreensão e positivos na área de distração. Anderson e Erecsson em 1968 juntaram os potencias das correntes de fluxo, chamados também de electroquineticos, presentes nos ossos vivos e úmidos. Essa corrente provoca uma diferença de potenciais na direção do fluxo e dos distintos fluidos que contém íons.