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segunda-feira, 11 de março de 2013

Apocaliptica


O termo apocalíptica judaica parece ser parte da tradição do antigo testamento mesmo muito distinto dela. Entretanto foi de grande ajuda para plasmar o mundo conceitual do 1° século cristão com suas expectativas escatológicas. Sua grande importância é para um maior entendimento das origens e evolução da fé cristã. Evidencia-se a partir da década de 50 muitas tentativas de resgatar a apocalíptica visando compreender melhor o judaísmo e o cristianismo. A disponibilidade de novos textos com boa tradução inglesa nos coloca em melhores condições dentro do campo de pesquisa. Dentre a literatura intertestamentária se destacam os manuscritos de Qumrã cujo principal valor é a contribuição para entendermos a complexidade do judaísmo florescente no começo da era cristã e a estreita afinidade entre essa comunidade e outros grupos de apocalípticos de que provinham esses documentos. Notasse nesse tipo de literatura o uso freqüente de alegorias e simbolismos para transmitir a mensagem, geralmente escritos em ambientes judaicos entre 2.5000 a c e 100 d c. Entre os apocalípticos da bíblia destacam-se Daniel e Apocalipse por serem obras primas do gênero, porem não há critérios pelos quais possam ser classificados com precisão. A investigação acadêmica voltou-se nos últimos anos para a questão das origens da apocaliptica quanto as suas origens, sob quais circunstâncias e sua relação com a tradição do velho testamento. Teologicamente o termo apocalíptica é muito instável e muitas discussões ainda surgirão sobre ele tanto em seu caráter literário (Apocalipse – gênero literário) quanto em seu material escatológico (Apocalíptica-preocupação especial com a coisas ultimas), (escatologia apocalíptica- perspectivas apocalípticas) e também na exegese de seus textos.

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